O Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos (DHS) tem adotado uma nova estratégia de comunicação desde a volta de Donald Trump à presidência, misturando memes, vídeos com músicas populares e obras de arte em publicações sobre imigração e deportações. A abordagem, no entanto, vem gerando forte reação de artistas, herdeiros e marcas, que alegam uso não autorizado de seus trabalhos.
Entre os casos mais polêmicos está o uso de uma pintura do artista Thomas Kinkade e de uma obra do pintor Morgan Weistling, ambos sem autorização. O DHS também utilizou canções como *God’s Gonna Cut You Down*, do Black Rebel Motorcycle Club, *This Land Is Your Land*, de Woody Guthrie, e *Won’t Back Down*, de Tom Petty — todos protestaram publicamente e exigiram a remoção do conteúdo.
Nas redes, a pasta mantém perfis no X, Instagram e outras plataformas, com postagens que alternam entre vídeos institucionais com trilhas sonoras de rock e rap, e publicações com tom humorístico, aproveitando tendências do TikTok e Reels. Algumas músicas foram retiradas após reclamações formais.
Advogados especializados afirmam que, embora as plataformas ofereçam licenças para uso pessoal, isso não se estende a órgãos governamentais para fins institucionais ou de promoção de políticas públicas. O DHS não respondeu diretamente às acusações, afirmando apenas que busca “informar os americanos com fatos e celebrar o patrimônio e o Estado de Direito”.
Fonte: ABC