O mundo corporativo da tecnologia nos Estados Unidos foi abalado por um escândalo que mistura vida pessoal e profissional. Kristin Cabot, diretora de estratégia de pessoas da Astronomer, uma startup de tecnologia avaliada em mais de US$ 1,3 bilhão, foi flagrada em clima de intimidade com o CEO da empresa, Andy Byron, durante um show do Coldplay em Boston, no último dia 16.
O episódio, captado pela chamada “kiss cam”, rapidamente viralizou na internet e colocou em xeque a postura ética da alta direção da empresa.
Veja o momento do “flagra”:
A interação entre os dois executivos, que já trabalham juntos há nove meses, foi inicialmente interpretada com humor pelo vocalista Chris Martin, que brincou ao vivo sobre a situação: “Ah, o quê… ou eles estão tendo um caso ou são muito tímidos”. A plateia riu, mas o registro da câmera se espalhou pelas redes sociais e se tornou um dos assuntos mais comentados do dia seguinte.
O que chamou a atenção dos internautas foi a forma como o relacionamento entre Cabot e Byron se desenvolveu. Segundo informações apuradas, antes mesmo de assumirem posições na Astronomer, os dois já mantinham contato por meio de uma rede social profissional. Em seu perfil no LinkedIn, Kristin Cabot destaca ter conquistado rapidamente a confiança de todos os níveis da empresa, incluindo CEOs e assistentes.
Andy Byron, por sua vez, elogiou publicamente a nova contratada logo após sua admissão: “Ela é uma líder comprovada em empresas em diversos estágios de crescimento e sua paixão por promover locais de trabalho diversos e colaborativos a torna uma escolha perfeita para a Astronomer”.
Após o escândalo, Megan Kerrigan Byron (foto), esposa de Andy, retirou o sobrenome do marido das redes sociais, o que reforçou os rumores de um rompimento dentro do casal. O CEO da Astronomer, pai de dois filhos, lidera uma empresa que tem como foco o desenvolvimento de software e que tem chamado atenção pelo rápido crescimento no mercado de tecnologia norte-americano.
A Astronomer ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso. No entanto, o fato de os dois execututivos terem mantido uma relação de proximidade tanto profissional quanto pessoal em tão pouco tempo na companhia levanta questionamentos sobre os critérios de contratação e a gestão interna da empresa.
//BPRESS
