Aumenta os casos de consumidores do cigarro eletrônico, e a maioria das pessoas desconhece que a comercialização, importação e propaganda do dispositivo são comprometedoras em alguns países – índice significativo de casos de doenças. Cerca de 100% são provenientes do mercado ilegal, e o que surpreende é que o consumo quadruplicou – entre 2018 e 2022 –, e cerca de 6 milhões de adultos fumantes experimentaram o produto.
Nos EUA, o cigarro eletrônico não é proibindo, mas já preocupa, enquanto no Brasil, a ordem é eliminar o prazer pelo vício. Diante de um polêmico cenário, do “pode ou não deve”, houve a mobilização da sociedade, envolvendo entidades civis, poder público, comunidade científica, associações de consumidores e indústria. A experiência internacional, por exemplo, mostra que a proibição não é o melhor caminho a ser adotado.
Países conhecidos por políticas bastante restritivas em relação aos fumantes, concluíram que o cigarro eletrônico pode ser um aliado importante. Cerca de 84% de países que integram a “Organização para a Cooperação e Desenvolvimento do Comércio (OCDE)”, optaram pela regulamentação, exemplo do Reino Unido, Canadá, EUA, Nova Zelândia – 27 países da União Europeia, entre outros.
A mais recente e independente pesquisa demonstra que o vaporizador é até 95% menos prejudicial do que o cigarro tradicional – 20 vezes menos nocivo. A venda dos produtos é feita livremente em sites, redes sociais, bares e até em aplicativos de entrega, o que evidencia a facilidade de acesso ao produto, ainda que sua comercialização seja proibida.