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Governo federal acusa 2 homens de esquema de US$ 74 milhões para proteger construtoras que usam trabalhadores sem documentos

Dois homens brasileiros supostamente ajudaram empreiteiras a ocultar suas identidades ao empregar migrantes indocumentados, lavando US$ 74 milhões em cheques ao longo de vários anos, de acordo com uma nova acusação federal.

A polícia federal e local prendeu Jimmy Soares De Oliveira Carvalho e José Rivelino Serafim Da Silva em Hanahan em 21 de maio. Eles enfrentam 17 acusações federais relacionadas a lavagem de dinheiro e corrupção de testemunhas. A pena máxima no conjunto de acusações é de 20 anos de prisão.

Uma acusação revelada mais tarde no mesmo dia os acusou de criar uma série de LLCs para empresas operarem, enquanto posteriormente se apropriavam de uma parte do pagamento de migrantes por meio de cheques em dinheiro sem licença. Eles também são acusados ​​de corrupção de testemunhas, fornecendo aos participantes um roteiro para despistar agentes federais, de acordo com a acusação.

As empreiteiras contatavam os homens para usar o nome de uma empresa de fachada em projetos residenciais e comerciais, de acordo com a acusação. A empreiteira operava sob o nome da empresa de fachada. A pessoa que contratou a empreiteira pagaria a empresa de fachada. Os homens então intervieram, processaram o cheque em uma conta bancária e sacaram o dinheiro para pagar os imigrantes indocumentados.

O acordo com a empreiteira envolvia a retirada de 3% a 5% dos salários dos imigrantes indocumentados, de acordo com a acusação. Os homens dividiam o dinheiro em envelopes. Em seguida, os empreiteiros os entregavam aos imigrantes indocumentados, de acordo com a acusação. O suposto esquema permitia que a empreiteira pagasse os trabalhadores em caso de fraude e se esquivasse da retenção de impostos federais e das exigências de indenização trabalhista — invocando o envolvimento da Receita Federal (IRS) — de acordo com a acusação.

A acusação indica que os homens não agiram sozinhos na lavagem do dinheiro e na devolução aos empreiteiros, descontando os honorários.

O Ministério Público Federal acusou os homens de criarem a primeira empresa do esquema em 2015. Os promotores acreditam que a lavagem de dinheiro começou já em janeiro de 2017, de acordo com a acusação. A acusação não esclarece como o governo federal tomou conhecimento da operação. Os promotores não informaram quem eram seus clientes ou onde faziam negócios.

Os promotores listaram as 11 construtoras com nomes genéricos que os homens supostamente contrataram. Os homens não são mencionados diretamente em muitos dos documentos da organização, de acordo com registros do Departamento de Estado da Carolina do Sul. As empresas estavam registradas na região de Charleston, de acordo com registros estaduais.

Os nomes das empresas de fachada eram:

MCM Contractors – Criada em outubro de 2015
TDC Construction – Criada em julho de 2017
A Plus Construction – Criada em fevereiro de 2018
BCN Construction – Criada em dezembro de 2018
JLS Construction – Criada em março de 2020
South Exterior Construction – Criada em março de 2021
TCB Construction – Criada em outubro de 2022
Majestic Construction – Criada em agosto de 2023
MVT Construction – Criada em fevereiro de 2024
NVC Construction – Criada em fevereiro de 2024
J. Fernandes Construction – Criada em dezembro de 2024
Uma empresa, a MVT Construction, estava registrada no mesmo complexo de apartamentos Channel Family onde se acredita que os homens tenham sido presos.

Guy Vietta, advogado da Fundação Lincoln Tubman, disse ao The Post and Courier que um cliente disse que o ICE, a Receita Federal e a polícia local invadiram um apartamento por volta das 9h30 do dia 21 de maio. O cliente relatou que a polícia prendeu quatro pessoas, disse Vietta, cujo escritório trabalha com a Força-Tarefa de Tráfico de Pessoas de Tri-County.

Outros documentos das LLCs na acusação mostravam endereços no Channel Family Apartment Homes. Eles também incluíam endereços em Ladson e North Charleston.

Ambos os homens compareceram brevemente ao tribunal federal em 21 de maio. A falta de um tradutor que falasse português atrasou a audiência inicial de José Rivelino Serafim da Silva. A juíza Molly Cherry marcou a audiência de fiança para as 9h do dia 23 de maio.

//The Post and Courier

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