Um homem de 61 anos morreu após ser violentamente puxado por uma máquina de ressonância magnética (MRI) enquanto usava uma corrente metálica de aproximadamente 20 libras. O incidente ocorreu no dia 16 de julho, em uma clínica localizada em Westbury, no estado de Nova York. A vítima foi identificada como Keith McAllister, segundo informações fornecidas por sua esposa, Adrienne Jones-McAllister, à emissora News 12 Long Island, afiliada da CNN. Segundo a polícia, a entrada do homem na sala de exames não foi oficialmente autorizada.
De acordo com o relato de Adrienne, ela era a paciente que realizava uma ressonância no joelho e, após o exame, chamou o marido para ajudá-la a se levantar. O técnico teria permitido que McAllister entrasse na sala, sem perceber que ele usava uma corrente com um grande cadeado metálico no pescoço. Ao se aproximar do equipamento em funcionamento, o homem foi imediatamente sugado pela máquina, sendo violentamente arremessado contra o aparelho. A esposa relatou que tentou, junto com o técnico, socorrer o marido.
“Naquele instante, a máquina o virou, puxou-o para dentro e ele atingiu a ressonância magnética. Eu disse: ‘Você pode desligar a máquina? Ligue para o serviço de emergência. Faça alguma coisa. Desligue essa porcaria!’”, declarou Adrienne.
Keith sofreu múltiplos ataques cardíacos e foi levado às pressas para um hospital próximo, onde permaneceu em estado crítico até falecer no dia 17. Uma campanha foi lançada no site GoFundMe para ajudar Adrienne, que afirma que Keith ficou preso à máquina por quase uma hora antes que conseguissem soltar a corrente.
A ressonância magnética é uma tecnologia amplamente usada para diagnóstico médico, que utiliza campos magnéticos e ondas de rádio para gerar imagens detalhadas do interior do corpo. Segundo o Instituto Nacional de Imagem Biomédica e Bioengenharia dos Estados Unidos, os ímãs do aparelho criam uma força tão intensa que podem transformar objetos metálicos em projéteis letais.
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