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Megaoperação no Rio já contabiliza pelo menos 132 mortos e desencadeia alerta internacional

Por Priscylla Silva, Redatora SmartNews USA – Charleston, SC

A ofensiva das forças de segurança contra a facção Comando Vermelho nos complexos da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro, resultou em número recorde de fatalidades, ao menos 132 até o momento, provocando repercussão global e acendendo o debate sobre segurança, controle de armas e direitos humanos.

Bloqueios. Barricada com vigas de aço e carro incendiado tenta evitar o avanço dos policiais na Vila Cruzeiro — Foto: Fabiano Rocha

Na manhã desta quarta-feira, a Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro informou que o número de mortos da operação que começou na terça (28) ultrapassa as 130 pessoas. O governo estadual reconheceu oficialmente 64 óbitos, incluindo quatro policiais, um recuo frente ao levantamento da Defensoria. 

A ação, intitulada Operação Contenção, mobilizou cerca de 2.500 agentes entre policiais civis, militares, BOPE e CORE, com o objetivo declarado de desarticular a expansão territorial do Comando Vermelho em 26 comunidades da Zona Norte.  

O confronto foi caracterizado por uso de drones com explosivos, barricadas incendiadas, bloqueios de vias expressas como a Avenida Brasil e impactos diretos sobre trânsito, transporte público e rotina escolar. 

Moradores dos complexos da Penha e do Alemão relataram momentos de terror e paralisação. Dezenas de corpos foram retirados da mata na Serra da Misericórdia e transportados até a Praça São Lucas, enquanto o aparato de segurança ocupava ruas e o comércio permanecia fechado. 

Do ponto de vista de repercussão externa, o Departamento de Estado dos Estados Unidos emitiu um alerta de viagem para cidadãos norte-americanos no Brasil, citando colisões entre polícia e facções criminosas, bloqueios de trânsito e evolução acelerada da situação de risco na Zona Norte do Rio. 

A megaoperação policial contra o Comando Vermelho (CV) chamou a atenção da imprensa internacional, que destacou a intensidade dos confrontos no Rio de Janeiro. 

Veículos estrangeiros descreveram o cenário como “verdadeiras cenas de guerra”, diante do uso de armamento pesado, helicópteros e drones, além das imagens de comunidades sitiadas e moradores em pânico. 

O episódio tem sido retratado aqui como um dos momentos mais violentos da recente crise de segurança pública no Brasil.

Operação policial no Rio com 132 mortos será investigada pela Comissão de Direitos Humanos

Por que a operação foi deflagrada?

A megaoperação no Rio de Janeiro, batizada de Operação Contenção, teve origem em uma investigação de longo prazo conduzida pelas polícias Civil e Militar em parceria com o Ministério Público. 

O objetivo era frear o avanço do Comando Vermelho (CV), que, segundo as autoridades, vinha ampliando sua presença em comunidades estratégicas da capital, especialmente nos complexos da Penha e do Alemão, regiões consideradas centrais para o tráfico de drogas e de armas.

O inquérito, que se estendeu por mais de um ano e envolveu cerca de dois meses de planejamento, revelou uma estrutura organizada de comando e logística dentro da facção. 

As investigações apontaram Edgar Alves de Andrade, o Doca, como um dos principais chefes do grupo, responsável por coordenar as ações do CV em diferentes comunidades. 

Outros nomes também foram citados pelo Ministério Público, como Pedro Paulo Guedes (Pedro Bala), Carlos Costa Neves (Gadernal) e Washington César Braga da Silva (Grandão), todos com funções de liderança e controle do tráfico local.

De acordo com as denúncias, esses integrantes determinavam escalas de trabalho nos pontos de venda, controlavam o fluxo de entorpecentes e até ordenavam execuções internas. 

Diante da escalada da violência e da tentativa da facção de expandir suas rotas, o governo estadual decidiu desencadear a ofensiva, classificando a ação como uma resposta direta do Estado ao que chamou de “narcoterrorismo”.

Linha do tempo:

Mortes registradas na Operação Contenção (Complexo da Penha e Complexo do Alemão, Rio de Janeiro)

  • 28 / 10 / 2025 (início da operação): o governo estadual divulgou 64 mortes, incluindo quatro policiais.
  • 29 / 10 / 2025 (meio da manhã): a Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro informou que o número de óbitos ultrapassou 130 mortos, reportando 132 mortes, sendo 128 civis e 4 policiais.
  • Atualização até cerca das 15h30 do dia 29/10/2025: o balanço mais elevado aponta para 132 mortos.

Atenção: essa matéria será atualizada à medida que novas notícias chegarem, em breve mais atualizações!

//Fontes: Agência Brasil; CNN Brasil; Gazeta do Povo

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