O programa Temporary Protection Status (TPS), que oferece status legal temporário a imigrantes de países considerados inseguros, está no centro de um debate acalorado nos Estados Unidos. Com a posse de Donald Trump se aproximando, beneficiários e organizações estão intensificando pedidos para que o presidente Joe Biden estenda as proteções antes de deixar o cargo.
Atualmente, mais de 850 mil imigrantes estão registrados no TPS, segundo dados de março de 2024. Eles incluem venezuelanos, haitianos e salvadorenhos, muitos vivendo em estados como Flórida, Texas e Califórnia. O programa, que não oferece caminho direto para a cidadania, depende de renovações periódicas por designação presidencial. Sem a extensão, o status de muitos começa a expirar já em março de 2025.
Em entrevistas recentes, representantes de Trump reafirmaram seu compromisso de endurecer políticas imigratórias, incluindo a suspensão do TPS. Durante seu primeiro mandato, Trump tentou encerrar o programa para beneficiários de seis países, mas foi impedido por decisões judiciais. Especialistas esperam que qualquer tentativa de revogação do TPS seja novamente contestada nos tribunais.
Grupos como o National TPS Alliance e senadores democratas pedem ação imediata de Biden, argumentando que a continuidade do programa é essencial diante de crises globais, como o conflito na Ucrânia e a instabilidade na América Central. Advogados de imigração recomendam que beneficiários busquem orientação jurídica para explorar alternativas de permanência legal, enquanto o impasse sobre o futuro do TPS continua.
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