O teste de cidadania dos Estados Unidos deve passar por mudanças importantes, segundo o USCIS, agora sob direção de Joseph Edlow. A ideia é tornar o exame mais difícil, com mais perguntas e critérios mais rigorosos. A proposta em estudo é retomar o modelo adotado em 2020, que exigia um número maior de acertos e cobrava um conhecimento mais aprofundado sobre a história dos EUA, o funcionamento do governo, os direitos e deveres de um cidadão e os valores considerados fundamentais no país. Segundo Edlow, o objetivo é garantir que novos cidadãos entendam “de fato como os EUA funcionam”, e “não apenas decorem respostas para passar na entrevista”.
Além do teste, o órgão também quer reformular a distribuição dos vistos H‑1B, que hoje ocorre por sorteio. A ideia é priorizar empresas que oferecem salários mais altos, o que pode mudar o perfil de quem consegue esse tipo de visto. O alerta que surge é de que isso pode dificultar o acesso de jovens profissionais estrangeiros recém-formados, inclusive os que estudaram nos EUA.
As mudanças ainda não têm data para entrar em vigor, mas já estão em estudo. Grupos de defesa dos imigrantes, no entanto, temem que as medidas elevem as barreiras para naturalização e entrada legal no país.
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